O nosso processo de Aprendizagem

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Celebrar!
A alegria contagiante dos garotos, o esgar de orgulho nos olhos dos pais, a expressão simbólica da taça, ícone convencional da vitória, a faixa atravessada no coração, com inscrição de Campeão, todo esse conjunto representa, não posso negar, um momento de exaltação interna, temperado com a mensagem da recompensa. Não que eu considere como essencial, nesta etapa da formação, o SER CAMPEÃO, esta campionite fomentada na nossa sociedade, onde parece que só há lugar para os Campeões, não! Até porque, não acredito no Melhor, no único melhor, acredito sim, naqueles que tem vontade de ser como os melhores, e nessa sede de aprender procuram afincadamente absorver as qualidades dos que sobressaem na vida e através do TRABALHO, MUITO TRABALHO, chegar ao lado dos melhores, nisso, eu acredito!
Por isso, apesar de reconhecer que os olhinhos de alegria dos "meus garotos" naquele dia ser um "presente de Deus", o que tem de ficar como o mais importante ao longo desta época desportiva, que começou em Setembro, e encerrou agora, a 2 de Julho, é a certeza que cada vez mais temos de transmitir aos meninos, que o mais importante neste longo processo de aprendizagem é o "foco na tarefa" e não, a ideia de que o mais importante é ganhar.
Todos aqueles que andam no desporto, em qualquer função, querem ganhar, a sociedade até destaca, aqueles que "até a feijões tem de ganhar", eu sei disso, e o meu passado desportivo, como jogador e treinador, para aqueles mais velhos que me viram actuar, leva facilmente a reconhecer, até onde ia o meu esforço pela vitória, várias vezes, até reconheço, ultrapassando alguns limites.
Acontece que o que está em causa com os meninos, é a transmissão de valores que o desporto tão bem personifica, e não a procura de ganhar a qualquer custo.
Não se pense contudo, que o responsável pela formação, não deva transmitir que pode ser importante ganhar, mas mais importante do que isso, o que é verdadeiramente importante é jogar para ganhar, como bem diz, o Professor Júlio Garganta.
Afinal, o que queremos transmitir aos meninos? Acima de tudo, a noção de que com trabalho, todos são capazes de conseguir concretizar os seus sonhos, aliás, também assim se passa na vida.
Todos os que verdadeiramente querem, conseguem!
Esta viagem que ainda só tem 2 anos, tem sido a prova viva desta mensagem, de vida, que o meu progenitor me passou constantemente ao longo da vida - com trabalho tudo se consegue, porque na vida não há sobredotados, há, sem dúvida "aqueles procuram ser o que querem ser" e esses que lutam, que muito procuram, demore mais, ou demore menos, acabam por encontrar o que querem.
Como tem sido agradável, ver a evolução dos garotos, não só no aspecto do contacto com a bola, nas várias facetas do equilíbrio corporal (é que no Futebol é preciso um pé na bola e depois só sobra o outro), mas principalmente, no "entendimento do jogo".
Todos os treinos, procuramos sentir e medir a satisfação do garoto, monitorizar como está a sua auto-estima, se ele se sente capaz, se ele gosta do jogo, isso mesmo, aferir a ALEGRIA, é isso que procuramos fazer todos os dias, deste processo de Aprendizagem, ensinar brincando, ensinar com um grande sorriso, dando ao garoto a dimensão que na realidade ele tem - um menino que em tenra idade passa por um processo de aprendizagem, onde procura captar as "novidades" e desafiar o seu "ego", absorvendo algumas competências, que deverão ser o seu orgulho, ao demonstrar "ao Mundo" o que é capaz de fazer.
Devemos, constantemente, ter presente, todos nós, que somos intervenientes neste processo, de aprendizagem, comissão técnica, pais e meninos, pelo menos três premissas interrogatórias:
  • O que deve orientar o teu modelo de aprendizagem?
  • O que podes todos os dias fazer melhor?
  • O que te apaixona profundamente?
Devemos procurar educar através do desporto, neste caso o futebol, fomentando o trabalho, desenvolvendo a auto-estima, criando um afã de superação, mas sempre dentro de um ciclo apertado de responsabilidade individual e colectiva, e de grande lealdade.
Estamos a tentar transmitir aos garotos, uma série de valores, tendo consciência, do entorno social e cultural onde estamos inseridos, e por isso, procuramos o equilíbrio, entre baixar a ostentação, a idolatria do craque, àquele garoto que marcou três ou quatro golos no fim-de-semana, e devolver a confiança àquele que acha que não conseguiu mostrar as suas qualidades.
Procuramos ensinar que em todos os dias podemos melhorar, o nosso único objectivo, deve ser hoje, fazer determinada tarefa individual e colectiva, melhor do que ontem - esta é a mensagem do processo de Aprendizagem.
Temos consciencia plena que o "clima" de qualquer organização é gerado em mais de 70% pelo conjunto de comportamentos de quem dirige, sabemos, também, que cerca de 50% dos resultados de uma equipa, ou de uma organização, é decidido pelo "clima" entendido como ambiente de trabalho, por isso, é nossa responsabilidade envidar esforços para termos comportamentos que nos levem a gerar um clima de satisfação, rendimento e desenvolvimento!
Por isso, vamos nos desafiando a sermos sempre, obssessivos na forma de transmitir conhecimentos, apaixonados pelos "nossos garotos", claros nos planos de aprendizagem, flexíveis com todos, isto é, uma verdadeira equipa é aquela em que todos, mas todos mesmo, tem oportunidade de jogar, porque no fundo, o que queremos é que TODOS se sintam importantes e desejados!
E para acreditarmos que somos capazes de sermos os líderes que o processo de Aprendizagem dos meninos precisa, temos de ser coerentes entre o que fazemos e o que dizemos. Como tão bem eternizou Oliver Wendell, pensador Americano, "o que fazes fala tão alto que me deixa escutar o que dizes".
Por isso, perante a nossa "plateia de alunos", devemos expor o que de melhor possuímos - nosso capital pessoal - a ideia que temos de nós próprios, e a nossa força de superar as dificuldades, o nosso espírito optimista, a coragem e a resistência para tentar ir sempre mais além, a obrigatoriedade de mantermos relações francas, amistosas e alegres com os garotos, o sentido de humor, a faculdade de suportar as frustrações, transformando-as em sinais de esperança e até, quem sabe o mais importante quando se faz parte de uma equipa de trabalho - a sensibilidade poética para captar "os pequenos tesouros" que nos rodeiam.
Vamos lá meninos!
Vamos em busca de disfrutar com o nosso talento, de ensinar e aprender, vamos ser protagonistas de uma actividade que entusiasma, e que além de nos agradar, faz felizes todos os demais que nos acompanham.
A diversão é uma coisa muito séria, nada superficial. Queremos um jogo alegre que no campo de jogo retrate as crianças que somos...
Almir Nelcindo.

Planeta Goal vence novamente a Liga MasterLine, desta feita, em Sub-8 e Sub-10

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O Planeta Goal teve mais uma campanha vitoriosa na Liga MasterLine, com victórias nos escalões de Sub-8 e Sub-10.
Ao fim de 10 meses de jornadas competitivas, o Planeta Goal em Sub-8 sagrou-se campeão invicto, tal como no campeonato anterior, demonstrando larga superioridade em todos os encontros. A Comissão Técnica, proporcionou a oportunidade de serem campeões a 28 miúdos com idades entre os 6 e 8 anos.
Também no escalão de Sub-10, o Planeta Goal manifestou a sua superioridade demonstrando toda a sua qualidade chegando à vitória indiscutível na Liga MasterLine.
A 2 de Julho deu-se a jornada mais bonita de todas, com a entrega das faixas e taças de campeão e / ou de participação, e que teve a contribuição bastante positiva dos pais dos atletas.














































































































































































 

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